domingo, 11 de dezembro de 2011

Não há uma instancia-mor que nos permita balizar as acepções de certo e errado, bom e ruim, bem e mal. Circunstâncias, parâmetros, abordagens e contextos tornam as analises e as conclusões em conceitos relativos. O Entendimento é arquitetado em círculos de vários tamanhos que se cruzam formando um emaranhado sem ponto inicial e sem ponto final.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O fenômeno vida é a expressão de uma alma num corpo - corpo apropriado para tanto. Segundo os diferentes tipos de corpos encontram-se diferentes tipos de alma – algumas possuem um núcleo, outras não. Há almas grandes e pequenas, umas pesadas e outras leves, umas nítidas, outras diluídas a ponto de se duvidar de sua existência...

domingo, 27 de novembro de 2011

Quando se discute causalidade, a questão mais controvertida é: como definir causa e efeito? As bordas tanto das causas quanto dos efeitos não podem ser definidas porque o Todo (aquilo que se encontra alem das bordas) precisaria ser definido... ora, isso é impossível! A conclusão a partir dessa constatação é a de que o imprevisível se apresenta como uma questão de impossibilidade de medição.
A ciência apreende os conhecimentos e prevê os fatos por partes, não há absolutismos. Essa previsibilidade, embora parcial, é suficiente para as pretensões humanas.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Como poderíamos somar dois seres humanos - e mais especificamente suas almas? Um mais um continuaria dois, mas os uns da equação seriam diferentes um do outro (para a Matemática não há essa diferença),muito mais potencializados, deixando por assim dizer de serem "um". O abstrato tem essa característica de aumentar as possibilidades além daquilo que a Matemática proporciona. Isso se percebe de maneira bem visível no nosso cérebro, quando inventamos uma ideia, criamos algo diferente, do nada, etc."

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ver e ser-visto aparecem primeiramente juntos, não um antes de outro. De maneira que tudo o que nos olha tem a mesma importância do que olhamos. É a perspectiva sócio. Outros nos vêem, falam de nós, interferem em nossas vidas. Vivemos para os outros, em cada ato, em cada projeto, em cada sonho não podemos nos desvencilhar da presença de seres semelhantes e de seus olhos agudos...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Numa situação constrangendora, aquele que a presencia - apenas como expectador - sente a mesma vergonha daquele que a protagonizou? Enquanto a vergonha de quem protagoniza é ontológica, a do expectador é sociológica. São coisas muito diferentes.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Pode-se falar em mais perspectivas, mas as fundamentais são: a onto, a física, a sócio e a psico. Onto é a perspectiva que começa no eu, a partir da alma para o mundo; física é a perspectiva do mundo, dos elementos e movimentos do mundo, do acaso; a perspectiva sócio se refere a opinião do outro, dos outros, da sociedade, que se apresenta pública, institucional, etc; por fim a perspectiva psico se refere a visão expressada pelo inconsciente cerebral, que vai influenciar a perspectiva onto. Quando se pretende falar de alguma coisa é preciso que se saiba em qual perspectiva estará se referindo.