sábado, 22 de junho de 2013

Na religião busca-se o sentido da vida ou Deus. É do sentido da vida que se trata quando se responde a pergunta sobre acreditar ou não em Deus. Ao se responder sim: afirma-se o sentido. Ao responder não nega-se-lhe algum sentido. Mas, não adianta negar, no fundo todos acreditamos num sentido ou valor na Vida - pois assim nossas escolhas são válidas! 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

"Falar" liga a Onto a Sócio. Se o falar não existisse a Vida não existiria, ou existiria apenas como Física (ora, não seria a Vida tal qual a conhecemos!). 

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Não há “a morte” na Onto - e portanto na Psico - desde que se houvesse não haveria a própria Onto. A morte se verifica na Física e consequentemente na Sócio. Na Fisica a morte se refere a diluição de um corpo em outros (muito) menores. Tais partes inclusive poderão vir a constituir-se de outros corpos vivos. Na Sócio a morte é a morte do "outro", ou dos "outros". De fato isso é notório: enquanto vivemos só os outros morrem! 
O valor parece ser  "externo" a ideia central que vai ser analisada, ou posta em evidência por todo o complexo cerebral quando "alguma coisa" passa a ser pensada. Esse complexo é construído com o intuito de avaliar, reconhecer e então, a posteriori, dar valor para toda ideia ou grupo de idéias. Como isso se dá talvez se saiba um dia. Por outro lado, a "base" desse valor se encontra no sensível "gostar", aspecto ainda mais obscuro. Um gostar mais básico deve ser igual para todos da mesma espécie.  Enquanto o gostar mais diferenciado aparece pelo costume: acostuma-se com isso, gosta-se disso, com aquilo outro, daquilo lá...  Ressalte-se que toda configuração necessariamente redundará num gostar - isso é inexorável! Cada configuração particular resultará portanto num gostar particular. Esse gostar será resultado de uma evolução/construção temporal/histórica. Não há como não ser assim: tem de haver um gostar sempre, como reflexo ou qualidade de todos os sensíveis. É justamente o que se apresenta em dado instante... “Cada um sabe do que gosta”.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A ideia vida é a primeira ideia abstrativa (mais) complexa. Antes dessa ideia haverá Vida, propriamente dita: um corpo muito específico que se expressa com vontade própria, diferentemente dos corpos sem-vida que se expressam ao acaso, ou a partir de forças/movimentos provocados por seres com vida/vontade. Em seu cérebro, no início de sua existência, haverá quase-infinitas ideias intuitivas criadas durante o curso de sua até, então, breve existência, na vivência do dia-a-dia, que tais precederão a ideia Vida (abstrativa). Tantas idéias todos os dias se criando, se transformando... uma hora num estalo, automaticamente, todo esse conjunto (Eu/Alma x Mundo/Universo) constituir-se-á em algo específico, único, incompreensível, próprio e, mais importante, de-dentro...  "Cai a ficha" quando afinal a Eu/Alma diz: "bom parece que o que temos aqui é uma coisa maior, globalizante que me encerra e pede para eu corresponder ao seu chamado, fazer de tudo para continuarmos juntos, em frente, com vontade..."  É claro que nada será dito, nenhuma palavra será ouvida... de qualquer maneira haverá essa Ideia uma primeira vez, que com o tempo acabará no miolo, diluída, imbuída em todas as outras ideias (todas as outras então estarão ali num elo que as prendem conformando algo maior, chamado Vida).  Um Ser sensível e pensante saberá que algo está acontecendo no corpo que o encerra: que uma parte é ele e outra não, e que essa união é firme: não há separação dessa divisão... a não ser quando dorme, quando só o corpo permanece; e provavelmente quando morrer...