O
valor parece ser "externo" a ideia central que vai ser analisada, ou posta em evidência por
todo o complexo cerebral quando "alguma coisa" passa a ser pensada. Esse complexo é construído com o intuito de avaliar,
reconhecer e então, a posteriori, dar valor para toda ideia ou grupo de idéias. Como isso se dá talvez
se saiba um dia. Por outro lado, a "base" desse valor se encontra no
sensível "gostar", aspecto ainda mais obscuro. Um gostar mais básico deve ser
igual para todos da mesma espécie. Enquanto o gostar mais diferenciado aparece pelo
costume: acostuma-se com isso, gosta-se disso, com aquilo outro, daquilo lá... Ressalte-se que toda configuração necessariamente redundará num gostar - isso é inexorável! Cada
configuração particular resultará portanto num gostar particular. Esse gostar
será resultado de uma evolução/construção temporal/histórica. Não há como não
ser assim: tem de haver um gostar sempre, como reflexo ou qualidade de todos os sensíveis. É justamente o que se apresenta em dado instante... “Cada um sabe do que gosta”.