quarta-feira, 29 de maio de 2013

O valor parece ser  "externo" a ideia central que vai ser analisada, ou posta em evidência por todo o complexo cerebral quando "alguma coisa" passa a ser pensada. Esse complexo é construído com o intuito de avaliar, reconhecer e então, a posteriori, dar valor para toda ideia ou grupo de idéias. Como isso se dá talvez se saiba um dia. Por outro lado, a "base" desse valor se encontra no sensível "gostar", aspecto ainda mais obscuro. Um gostar mais básico deve ser igual para todos da mesma espécie.  Enquanto o gostar mais diferenciado aparece pelo costume: acostuma-se com isso, gosta-se disso, com aquilo outro, daquilo lá...  Ressalte-se que toda configuração necessariamente redundará num gostar - isso é inexorável! Cada configuração particular resultará portanto num gostar particular. Esse gostar será resultado de uma evolução/construção temporal/histórica. Não há como não ser assim: tem de haver um gostar sempre, como reflexo ou qualidade de todos os sensíveis. É justamente o que se apresenta em dado instante... “Cada um sabe do que gosta”.