terça-feira, 29 de junho de 2010

Quem rejeita o dualismo precisa jogar fora a experiência, desconsiderá-la por completo. Mas, como não dar valor a experiência? Para um individuo encravado no mundo ele só pode afirmar que vive se assumir que naquele instante ele vê, ouve, toca, cheira e, enfim, pensa/sabe. É esse sentir-saber o ponto de partida dos movimentos intencionais do corpo, que irá produzir alterações no mundo real - portanto o próprio sentir-saber precisa também ser real. O problema (para a ciência) é que os instrumentos não conseguem captá-lo.