sábado, 10 de julho de 2010

A vida constitui-se por um lado como "alma" e por outro como ‘mundo’, o qual se encontra a frente dela, incluindo seu próprio corpo. Há um sentir nítido dado pela experiência de ser/estar vivo. O sensível se expressa in loco, como alguma coisa "de dentro" e ao mesmo tempo "separada" do corpo, sem limites precisos, diversificado em vários tipos de naturezas, aberto (como no campo da visão) ou fechado em alguns pontos (como por exemplo na experiência de uma dor numa parte especifica do corpo). Isso é nítido: no dia-a-dia carregamos um corpo para lá e para cá; em cada lugar que paramos o mundo para e se afigura ali onde nos encontramos. É a vida em mil modos em curtos espaços de tempo. É uma alma em mil modos...